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Pediatras reforçam que crianças acima de 2 anos devem usar máscaras
Publicada em 27/08/2020


 

Crianças acima de 2 anos devem usar máscara de proteção facial quando estiverem em espaço onde há circulação de pessoas. O alerta é da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), que reforça a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para proteger os pequenos e toda a família dos riscos de transmissão do novo coronavírus.

“Essa é uma mobilização em defesa da vida e para que os pais e responsáveis não baixem a guarda. O momento ainda requer muitos cuidados e é importante que toda a família continue mobilizada respeitando o distanciamento social para preservar nossas crianças e adolescentes”, destaca a presidente da Sobape, a pediatra Dolores Fernandez.

O Brasil completou nesta quarta-feira (26) seis meses do primeiro registro do novo coronavírus e já ultrapassou a faixa de 100 mil mortes, com mais de 3,6 milhões de casos confirmados da doença.

“Continua importante ressaltar que as crianças só devem sair de casa se realmente for necessário”, pontua a infectopediatra Anne Galastri, do Departamento de Infectologia da Sobape, salientando que o uso da proteção não invalida a necessidade de cumprimento das regras de higiene e afastamento social.

A orientação da entidade baiana é que máscaras caseiras feitas de pano podem ser usadas, desde que tenham pelo menos duas camadas de tecido e que cubram totalmente a boca e o nariz, sem deixar espaço nas laterais, como descreve a nota de alerta elaborada em conjunto pelos Departamentos Científicos de Adolescência e Desenvolvimento e Comportamento da SBP.

Troca da máscara

A publicação explica ainda que, uma vez utilizada, as máscaras têm um limite de tempo que não pode ser ultrapassado. O utensílio não deve ficar úmido e caso isso aconteça, em até duas horas, no máximo, precisa ser trocado. Em caso de qualquer danificação, também deve ser substituído o mais rápido possível.

“A máscara em locais públicos só está contraindicada neste momento por nós da Sobape em menores de 2 anos ou pacientes que tenham danos neurológios nos quais não seja possível o uso de máscara constantemente ou então aqueles que tenham problemas respiratórios que contraindiquem o uso da mesma”, explica a infectopediatra Anne Galastri.

Outra recomendação fundamental é que os pais devem colocar a máscara na criança sempre com as mãos limpas, higienizadas e a retirada precisa ser feita pelas alças laterais ou laço posterior.

Faixas etárias

O documento da SBP explica que crianças entre 2 e 5 anos precisam ser monitoradas constantemente porque elas podem se sentir incomodadas, o que pode demandar ajustes frequentes por parte dos pais.

A instrução se mantém para crianças de 6 a 10 anos, sobretudo durante as atividades pedagógicas realizadas nas escolas ou outras instituições que exigem aproximação, como trabalhos em grupo. Mas nessa faixa, considera-se que a criança já pode auxiliar no procedimento de uso, contudo sob monitoração. Por volta dos 12 anos, os adolescentes conseguem compreender todas as instruções necessárias para o uso, retirada, higienização e descarte das máscaras.

Para situações de crianças e adolescentes que apresentam atrasos no desenvolvimento e condições específicas, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), deficiência intelectual e transtornos do comportamento, que tenham mais resistência ao uso da máscara, a SBP sinaliza que cabe tentar um treinamento e avaliar a adesão, de acordo com a resposta individual.

 
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