Covid-19: Infectopediatra analisa perspectiva de vacinação de crianças |
Em entrevista ao jornal Correio*, Anne Galastri disse considerar que a faixa etária não tenha sido deixada para trás |
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Publicada em 11/01/2021 |
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A notícia de que ainda não há previsão de vacinação contra a Covid-19 para menores de 18 anos acendeu uma preocupação entre pais e responsáveis que estimavam ver seus filhos imunizados o quanto antes, especialmente no caso de crianças com comorbidades. O assunto ganhou as redes sociais e gerou diversos questionamentos, que a comunidade pediátrica ajuda a esclarecer, orientando, sobretudo, que sejam mantidos as medidas preventivas com distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscara para crianças a partir de dois anos de idade.
Em entrevista ao jornal Correio*, a infectologista pediátrica da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) e especialista em vacinas, Anne Galastri, comentou sobre o cenário em aberto de imunização dos menores e pontuou que não considera que a faixa etária pediátrica tenha sido ignorada da política de saúde pública, até porque a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que toda a população mundial seja vacinada.
“Vacinando logo os grupos de risco, cai a mortalidade e o vírus deixa de ser um grande problema. Ainda assim, a gente precisa aguardar para ver como será a pandemia. E, neste caso, não é nem uma questão de resposta política. É de avaliar o que vai ser necessário. É preciso saber se depois de vacinar vai ser preciso revacinar, por exemplo, porque sabe-se que as vacinas protegem contra a infecção, mas não sabemos se a proteção é duradoura”, explicou Anne Galastri.
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