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O pediatra na rede de proteção contra violência infantojuvenil
Publicada em 13/04/2021


 

Todos os dias o Brasil registra uma média de 233 agressões contra crianças e adolescentes, com o agravante de a maioria delas ser praticada em ambiente doméstico por pessoas que deveriam oferecer proteção. Os números fazem parte do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), mantido pelo Ministério da Saúde, e apontam para a gravidade do problema, que passou a ganhar contornos ainda mais perversos durante a pandemia com o isolamento social.

A defesa pela garantia de direitos infantojuvenis é pauta permanente das Sociedades Brasileira e Baiana de Pediatria (SBP e Sobape, respectivamente) que convocam a sociedade a se mobilizar em diversas frentes contra todas as formas de violência praticadas à criança.

"É preciso engajar toda a sociedade e fortalecer essa rede de proteção, denunciando atos de violência contra crianças e adolescentes. Todos nós, pediatras, professores, familiares, amigos, devemos estar atentos aos sinais e combater qualquer forma de violência infantojuvenil", reforça a presidente da Sobape, a pediatra Dolores Fernandez.

Um caso recente que causou perplexidade foi o do garoto Henry Borel Medeiros, de 4 anos, encontrado morto dentro do apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o namorado dela, o vereador carioca Dr. Jairinho, no Rio de Janeiro.

À polícia, o casal disse inicialmente que Henry havia sofrido um acidente doméstico, mas o laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou que a morte foi causada por uma hemorragia interna e uma laceração no fígado, provocadas por lesões graves que ele sofreu em diversas partes do corpo.

Manual

Diante da vulnerabilidade e dificuldade das crianças em denunciarem abusos, o profissional pediatra pode contribuir com a rede proteção, identificando sinais, orientando a família e até realizando a notificação de casos suspeitos, como orienta o manual produzido pela SBP, junto com a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM).

O documento, direcionado a profissionais que atuam diretamente com a população pediátrica em diferentes áreas de atuação, sinaliza informações técnicas a respeito do reconhecimento precoce de sinais e indícios de maus-tratos, além de orientar como esses profissionais devem proceder no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência.

Confira aqui o texto completo

 
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