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Sobape discute Síndrome Alcoólica Fetal
Publicada em 26/05/2022


 

A vice-presidente da Sociedade Baiana de Pediatria, a pediatra Dolores Fernandez, participou da sessão especial sobre prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) na tarde desta quarta-feira (25). A atividade da Câmara Municipal de Salvador foi presidida pelo vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB).

Em formato on-line, a sessão promoveu diálogo sobre o distúrbio, visando a conscientização da população sobre os riscos durante a gravidez e as possíveis consequências para a mãe e a criança. A sessão especial foi transmitida pela plataforma Zoom, pela TV Câmara, e está disponível no Facebook da TV CAM.

Durante a atividade foi destacada a necessidade da prevenção da SAF, que prejudica o desenvolvimento do feto pela exposição ao álcool durante a gravidez, podendo causar danos irreversíveis durante a formação, ocasionando, inclusive, problemas de crescimento, distúrbios comportamentais e deficiência intelectual. Na condição de ouvidor-geral da Câmara Municipal de Salvador, o vereador Augusto Vasconcelos reuniu especialistas para debater o tema.

“Esse será um espaço informativo de diálogo e da construção de políticas públicas para o Município de Salvador, no sentido de elaborar campanhas de conscientização e dotar o sistema único de saúde de medidas capazes de enfrentar o problema”, informou o parlamentar.

A pediatra Dolores Fernandez ressaltou a importância de se debater como medida direta na prevenção do SAF. “A Síndrome Alcoólica Fetal, sem dúvidas, é um tema que tem sido negligenciado, tem sido pouco falado. Muito estudado, mas é preciso estudar muito ainda. Já se tem muitas evidências científicas de que uma taça vai pode gerar problemas para a saúde dessa criança e para saúde da mãe. A gente sabe que é álcool zero para o trânsito e para a gestante”, disse Dolores.

Foi constatado que o consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação, ainda que em pequenas quantidades e em qualquer momento da gravidez, pode ocasionar danos permanentes, pois interfere na formação do embrião, especialmente do sistema nervoso central, podendo resultar em anomalias congênitas, como a microcefalia, alterações faciais e em outros órgãos.

Para a presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia (Sogiba), Márcia Machado, as repercussões trazem consequências para vida inteira.
“A gente observa problemas bem significativos já durante a gestação. Então, essa mulher que ingere bebida alcoólica pode ter desde quadros de abortamentos, quanto partos prematuros e até óbito fetal. É bem grave porque quando o bebê não vai a óbito, ele pode ter complicações bastante significativas que vão durar, muitas vezes, a vida toda. Não é só uma repercussão na infância, mas que pode durar a vida toda”, disse a médica.

Parceria - Durante o encontro também foram destacadas outras ações realizadas pela Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) em parceria com a Câmara Municipal de Salvador e o mandato do vereador Augusto Vasconcelos, na aprovação de pautas importantes, como o Plano Municipal da Infância e Adolescência. Agora, os esforços seguem para a aprovação do Plano Municipal da Primeira Infância, que contempla pautas para o enfrentamento da síndrome.

 
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