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SBP e SBIm emitem alerta aos pediatras sobre a situação do sarampo
Publicada em 05/12/2018

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) emitiram nesta quarta-feira (5) uma nota técnica conjunta em que alertam os pediatras sobre a situação do sarampo no Brasil.

Segundo a nota, os estados do Amazonas e Roraima concentram quase a totalidade de casos da doença no Brasil, sendo que os maiores coeficientes de incidência estão entre os menores de um ano de idade, atingindo até duas mil crianças para cada 100 mil habitantes no Amazonas; e 782 crianças para cada 100 mil habitantes em Roraima.

Segundo a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva, a mensagem foi publicada com foco nos especialistas porque “os pediatras têm papel fundamental na orientação da população, no combate a falsas notícias e devem estar envolvidos com as ações públicas de controle da doença”.

“Apesar da diminuição na notificação de casos nas últimas semanas de novembro, o País continua a registrar novos casos suspeitos e confirmados. A vacinação indiscriminada tem se mostrado a melhor ferramenta para o controle de surtos da doença”, reforçam as instituições.

A nota destaca ainda que a cobertura vacinal de 95% com duas doses da vacina tríplice viral é considerada ideal, mas não foi atingida por nenhum estado da Federação. O documento ressalta que a utilização da vacina em menores de um ano de idade é estratégia fundamental para a redução de casos graves e óbitos relacionados à doença.

RECOMENDAÇÕES – A SBP e a SBIm recomendam que em situações de surtos, medidas gerais de controle são fundamentais, tais como o aleitamento materno, evitar aglomerações (especialmente crianças pequenas) e a vacinação. Também enfatizam a importância da notificação de casos suspeitos e a rápida elucidação para a definição das estratégias e ações de imunização.

“A aplicação da vacina tríplice viral em lactentes a partir de seis meses de idade, adotada pelo Ministério da Saúde, é segura e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta dose, embora de menor eficácia, justifica-se pela alta taxa de incidência da doença e risco para complicações e óbitos nessa faixa etária. Devido à possibilidade da falha primária quando da vacinação de menores de 12 meses, essa dose da vacina tríplice viral não deverá ser considerada como válida e, portanto, estas crianças deverão ser revacinadas recebendo as doses rotineiras aos 12 e 15 meses de idade”, destaca a nota.

As instituições dizem ainda que a vacinação de rotina de crianças maiores, adolescentes e adultos que não tenham comprovação de vacinação prévia, deve ser fortemente incentivada.“São considerados adequadamente imunizados aqueles que apresentarem duas doses da vacina contra o sarampo, com intervalo mínimo de um mês, acima de 1 ano de idade”, diz o alerta.

De acordo com a nota técnica, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve manter a oferta regular da vacina para atender à demanda da vacinação rotineira e a realização de ações de bloqueio, intensificação e campanhas de vacinação, visando a prevenção de novos casos de sarampo.


NOTA TÉCNICA CONJUNTA SBP/SBIm
27/11/2018

ALERTA AOS PEDIATRAS SOBRE A SITUAÇÃO DO SARAMPO NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
ALERTAM OS PEDIATRAS

Considerando que:

• O sarampo é uma doença altamente contagiosa, que não poupa suscetíveis, e é
extremamente elevado o risco de um indivíduo não vacinado adoecer após o contato com um
caso (taxa de ataque de 90%);

• Os estados do Amazonas e Roraima concentram a quase totalidade de casos no país;

• Infelizmente, 13 óbitos pela doença já ocorreram no Brasil este ano, quase todos em crianças
menores de 5 anos de idade;

• Os maiores coeficientes de incidência estão em menores de 1 ano de idade, atingindo até
2.000/100.000 habitantes no Amazonas e 782/100.000 em Roraima;

• Apesar da diminuição na notificação de casos nas últimas semanas de novembro, o país
continua a registrar novos casos suspeitos e confirmados;

• A vacinação indiscriminada tem se mostrado a melhor ferramenta para o controle de surtos
da doença;

• A cobertura vacinal de 95% com duas doses da vacina tríplice viral é considerada ideal, mas
não foi atingida por nenhum estado da Federação;

• A utilização da vacina em menores de 1 ano de idade é estratégia FUNDAMENTAL para a
redução de casos graves e óbitos relacionados à doença.

A SBP e a SBIm reforçam as seguintes recomendações:

• Em situações de surtos, medidas gerais de controle são fundamentais: aleitamento materno,
evitar aglomerações (especialmente crianças pequenas) e vacinação;

• A notificação de casos suspeitos e a rápida elucidação são cruciais para a definição das
estratégias e ações de imunização;

• A aplicação da vacina tríplice viral em lactentes a partir de 6 meses de idade, adotada pelo
Ministério da Saúde, é segura e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esta dose, embora de menor eficácia, justifica-se pela alta taxa de incidência da doença e risco
para complicações e óbitos nessa faixa etária. Devido à possibilidade da falha primária quando
da vacinação de menores de 12 meses, essa dose da vacina tríplice viral não deverá ser
considerada como válida e, portanto, estas crianças deverão ser revacinadas recebendo as
doses rotineiras aos 12 e 15 meses de idade.

• A vacinação de rotina de crianças maiores, adolescentes e adultos que não tenham
comprovação de vacinação prévia, deve ser fortemente incentivada. São considerados
adequadamente imunizados aqueles que apresentarem duas doses da vacina contra o
sarampo, com intervalo mínimo de um mês, acima de 1 ano de idade.

• Para atender à demanda da vacinação rotineira e à realização de ações de bloqueio,
intensificação e campanhas de vacinação, visando à prevenção de novos casos de sarampo, o
Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve manter a oferta regular da vacina.

• Os Pediatras têm papel fundamental na orientação da população, no combate a falsas notícias
e devem estar envolvidos com as ações públicas de controle da doença.
Fontes

• Ministério da Saúde. Situação do Sarampo no Brasil – 2018. Informe no
. 31 de 23 de novembro de
2018. Disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/novembro/26/Informe-Sarampo-31.pdf
Último acesso e 26.11.18

• Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Imunizações. Sarampo: Diagnóstico,
notificação e prevenção. Nota Técnica 16/07/2018. Disponível em:
https://sbim.org.br/images/files/nota-tecnica-conjunta-sarampo-sbimsbisbp20180716.pdf
Último acesso e 26.11.18

 
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