Na semana mais intensa de corrida às lojas para compras de brinquedos, a Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) relembra as principais orientações para que pais e responsáveis levem produtos seguros para casa.

Conforme sinaliza a pediatra Márcia Barreto, presidente do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sobape, é preciso verificar se o produto corresponde à faixa etária da criança e se possui certificação do Inmetro, uma vez que produtos falsificados não foram submetidos aos critérios mínimos de segurança.

É importante verificar se os brinquedos apresentam superfícies cortantes, pontas afiadas ou se podem ser desmontados em pequenos pedaços, quando gera o risco de acidentes endoscópicos.

"A criança tem a tendência, depois que desenvolve a pinça digital - capacidade de pegar objetos -, de colocar os pequenos objetos em nariz, boca e ouvidos. Evite também brinquedos feitos com substâncias que possam ser tóxicas", detalha a pediatra Márcia Barreto, ao salientar que itens elétricos que podem ser ligados a tomadas não devem ser utilizados por crianças menores de 8 anos por causa do risco de queimaduras.

Os pais também devem evitar produtos com correntes, cordões e tiras acima de 15 centímetros, sobretudo se for acompanhar a criança no berço ou na cama, por oferecerem perigo de sufocação e estrangulamento.

Para crianças maiores, presentes como skate, bicicleta e patinete devem ir acompanhados dos equipamentos de proteção como capacetes e joelheiras.

"Brincar faz parte da natureza infantil. O pensar, agir, planejar, focar atenção, controlar as emoções são habilidades essenciais que contribuem para estimular o desenvolvimento saudável na vida adulta", pontua a especialista da Sobape, acrescentando que as brincadeiras devem acontecer sempre sob a supervisão de um adulto responsável.